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Páginas Criativas

Um blog onde a imaginação e a realidade podem andar de mãos dadas com a ESCRITA. Gostas de escrever? Partilha os teus textos connosco. Envia-os para o email: bibliotecasesagtn@gmail.com

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Díário do Sorriso

Dia Internacional do Riso

18.01.25

                                                                                                                               Leipzig, 28 de outubro
    Querido Diário,
    Tenho passado dias tristes, pois tenho sido cada vez menos utilizado. A humanidade tem andado mais séria por causa das tecnologias, que nos agarram como cordas, que não nos deixam sair dali, diminuindo a quantidade de felicidade e diversão! E o que antes eram jogos de tabuleiro, conversas longas e muita animação entre amigos, transformou-se em jogos online, conversas tóxicas e de ódio e vício da internet, com menos encontros pessoais entre amigos... Mas, com tudo isto, ainda há crianças que brincam, sorriem e aproveitam a sua infância de forma divertida...
    Tenho medo de ser esquecido, colocado num sítio de tristeza, ódio, raiva e não ter propósito de existir neste mundo!!!
     Ainda bem que existes para me libertar, fazeres-me sentir melhor nos momentos mais difíceis e conseguir desabafar com alguém em quem confio! E, nos momentos mais felizes, posso contar-te tudo o que me alegra, como se fosses o meu melhor amigo!
     Queria contar-te um segredo: a minha grande amiga Felicidade conheceu o Sarcasmo, o que não foi nada bom, pois fez com que ela se tornasse mais falsa... Porque já não consigo distinguir a verdadeira felicidade e amizade do seu sarcasmo....
     Tenho receio de a perder e que essa felicidade com sarcasmos se instale nas pessoas e que não consigamos mais confiar nas palavras de ninguém!
     Até amanhã,
    Sorriso.
                                                                                        Margarida Formigo e Vasco Ferreira, 8ºD

Terra do Sorriso Amarelo

Dia Internacional do Sorriso

18.01.25

                                                                        Terra do Sorriso Amarelo, 2 de agosto de 2000 e tal
     Querido Frog,
    Hoje, é o meu aniversário e estou reunido com toda a minha família. Tive um mau dia e quero contar-te tudo o que tive de passar hoje, sempre com um sorriso na cara!
    De manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço com os meus 5 irmãos, os meus pais vieram dizer-nos que tínhamos de mudar de cidade porque o meu papá tinha arranjado trabalho na Bochecha e hoje seria o meu último dia de aulas com os meus amigos. Fiquei destroçado, mas não o pude demonstrar, a única expressão que posso mostrar é um sorriso! O meu dia começou logo mal!!!
    Tive todas as aulas da manhã a pensar que seria a última vez que estaria naquelas salas e com aqueles professores. A única coisa que me animava naquele momento é que ia almoçar com a minha namorada, a Piada. O almoço ia ser Bolonhesa Risonha, que é a minha comida preferida!
    Quando me sentei com ela, foi a primeira vez neste dia que tive vontade de sorrir. A Piada é maravilhosa! No meio da nossa conversa, arranjei coragem de lhe contar que seria o meu último dia na minha terra. Vê lá o que ela me disse: “Não sei o que queres que te diga?! Sabes que não suporto relacionamentos à distância, certo? O que é que tinhas na tua cabeça? A nossa relação acaba agora! Boa viagem para a Bochecha, até nunca!”. Fiquei tão irritado que nem terminei de comer. Como é que ela quer que eu controle este tipo de coisas?! Pensei que ela fosse diferente! Pelos vistos, enganei-me!
    Nas aulas da tarde, nem pensei muito na Piada (mesmo que aches difícil de acreditar, Frog), estava apenas concentrado no jogo que ia ter depois das aulas, o mais importante aqui da zona.
    O jogo começou bem, estávamos empatados 2-2, não marquei nenhum destes golos, mas fiz uma ótima assistência. O intervalo foi muito divertido, a equipa toda estava animada, os sorrisos que dei foram genuínos. A segunda parte do jogo não correu tão bem, estávamos a perder 3-2. Estávamos a dois minutos do final e eu estava com a bola. Estava a chegar à baliza, quando o meu adversário, a Tristeza, me fez uma rasteira! Parti o dente, acreditas nisto, Frog? Passei o resto da tarde no hospital com o peso desta derrota nos maxilares. Este foi o último jogo que joguei com os meus melhores amigos. Não achas que merecíamos uma vitória?
    Cheguei agora a casa e vou dormir, porque amanhã tenho de acordar cedo para fazer as malas.
    Um beijinho do Sorriso!
PS: Como se não fosse pouco, a minha mãe disse-me agora que o dentista mandou um email a informar que vou ter de usar aparelho! Amanhã, vou ao dentista para o colocar.
    Incrível, não achas??!! Vou entrar em depressão!!!
                                                             Escrito por: Sofia Bargão Rodrigues e Matilde Coelho, 8ºD

Diário do Sorriso

Dia Internacional do Riso

18.01.25

                                                                  Diário do Sorriso
                                                                                                     Sábado, 26 de dezembro de 2001
     Querida Flor,
      Aqui está o teu melhor amigo, o Sorriso! E hoje eu queria falar-te do meu dia de ontem, que foi o Natal, ou seja, o melhor dia do ano! Vou dizer-te tudo o que aconteceu e também vou ser totalmente sincero contigo.
      Ontem, eu acordei às sete da manhã com pessoas a cantarem músicas de Natal. Como é
óbvio, estava a sorrir, porque, como tu sabes, eu estou sempre a sorrir. Esse é o meu trabalho na família! Mas, ao contrário de mim, o meu irmão, que se chama Irritante, estava a reclamar de tudo e todos, como sempre, e a minha irmã Tristeza estava a chorar, como sempre, também. Estava a começar a irritar-me porque era sempre isto todas, mesmo todas as manhãs! Mas eu tinha de continuar a sorrir!!!... Porque, como já disse, esse era o meu trabalho na família!
      Quando a minha mãe estava a cozinhar, ela estava com medo de tudo, como sempre! Estava com medo de colocar fogo na casa ou queimar a cozinha… Eu, sinceramente, fico irritado com isso, porque já é um exagero! Mas, como sempre, tinha de fingir que estava feliz e sorridente! O meu pai é muito perfecionista, ou seja, verificava se estava tudo perfeito para aquela noite de Natal. Quando a minha mãe nos deu a provar a comida, aquilo era nojento! Ninguém gostou daquilo! A minha irmã chorava e chorava, o meu irmão só reclamava e o meu pai só organizava os seus talheres. A mim, só me apetecia vomitar, mas tinha de fingir que estava tudo bem! Sabes uma coisa, Flor?... Eu odeio fingir coisas que não estou a sentir! Às vezes, pergunto-me se sou o único da família a fingir sentimentos que não fazem parte do meu papel.
     Finalmente, chegou a noite de Natal, a melhor parte deste dia! A noite tinha começado bem, as coisas estavam normais… Normais para a nossa família! A minha irmã triste, o meu irmão irritado… pronto, normal. Mas o jantar estava muito bom, então eu estava a sorrir normalmente. Chegou a melhor parte: uma tradição da minha família, que era escolhermos um filme para vermos a noite toda e todos adormecermos no sofá! E o melhor é que era a minha vez de escolher o filme, mas tudo foi estragado! O meu irmão ficou irritado e a discutir comigo, eu tentei manter o sorriso, mas não consegui. Então, simplesmente, corri para o meu quarto e chorei, pela primeira vez! Sem reparar, adormeci. Acordei e peguei logo em ti para contar isto tudo. E agora estou a pensar se devo contar isto à minha família ou não. E, se contar, como vão eles reagir?
       

O teu amigo,
Sorriso.
                                                                                                                                   Cecília Lopes, 8ºD

Diário do Riso/Sorriso

Dia Internacional do Riso

18.01.25

                                                                                                      SorrisoLândia, 2 de janeiro de 2025
     Querido Riso, ai espera… estou mesmo a ficar maluco… vou recomeçar!
     Querido Diário,
         Hoje, tive um gigante problema: não me conseguia rir! Deves estar a pensar como é que eu, Riso, não me conseguia rir.
        Vou explicar melhor! Como sabes, sou psicólogo. Estava a trabalhar e a minha paciente, a Tristeza, contou-me que, na semana passada, a sua filha, Tristeza Júnior, foi atropelada, enquanto estava a passear a sua cadela, a Ansiedade. Num dia normal, começaria uma gargalhada intensa, quase sem fim. Para minha surpresa, não desatei a rir! E foi assim que eu soube que algo não estava certo!
         Na parte da tarde, fui ao supermercado, quando, de repente, uma senhora idosa não reparou que o chão estava molhado e escorregou. Pelo que ouvi, partiu uma costela ou duas e, novamente, eu não me ri, muito pelo contrário, fiquei preocupado! Acabei as minhas compras e, após muito pensar, fui andando para casa da minha avó. A meio do caminho, decidi voltar para casa, mas, assim que cheguei, arrependi-me e fui de vez para casa da minha avó.
            Assim que entrei, desabafei automaticamente. Era tanta coisa que parecia que nunca mais acabava! A minha avó olhou para mim com aquele sorriso habitual, disse “senta-te, filho” e assim o fiz. Naquele momento, ela riu-se e eu não. Só assim é que se apercebeu da gravidade da coisa! Sugeriu que eu fosse para o psicólogo, enquanto me fazia umas deliciosas bolachas. Relembrei a Dona Sorrisa que o seu excelentíssimo neto é psicólogo e então respondeu-me “come as bolachas e cala-te”.
          Milagrosamente, depois de comer as bolachas, comecei a rir. Não tens noção do quanto eu me ri! A sério… passei o resto do dia a rir! Gostava de saber qual era a magia daquelas bolachas, mas, independentemente disso, obrigada, Dona Sorrisa!
         Como já são 3 da manhã e ainda me estou a rir, acho que é melhor parar de escrever e ir dormir.
          Boa noite, Diário!
          Beijinhos,
                             Riso
                                                                                               Júlia Cordeiro e Madalena Alves 8ºB

Diário do Riso / Sorriso

Comemoração do Dia Internacional do Riso

18.01.25

                                                                                                                      Alegrialand, 28 de agosto
Querida Bochecha,
    Hoje, o dia foi diferente do habitual. Como tu sabes, eu sou o Sorriso, mas hoje não parecia eu…
   Quando acordei, não senti o que costumo sentir. Não havia razão para sorrir, senti um enorme vazio dentro de mim! Descobri ao longo do tempo que os sorrisos podem ser superficiais, pois às vezes é assim que me sinto… Algumas vezes em que sorrio, não sinto felicidade ou alegria, apenas tristeza e solidão.
Alguns sorrisos que dou são sorrisos em branco, ou seja, não era aquilo que queria expressar, mas era aquilo que tinha de demonstrar! Era como se fosse obrigado, porque já tinha dado tantos sorrisos que já não me identificava com eles. E a pensar nisso passei o tempo…
   Ao fim do dia, fui à praia ver o pôr do sol, pois é onde me sinto melhor. Lá, encontrei a Gargalhada, que percebeu que eu estava triste e veio falar comigo. Expliquei-lhe o porquê de estar triste e ela disse-me o porquê de sorrir, o porquê de eu ter sido criado. Ao longo da explicação, fui percebendo o porquê das coisas e, no fim, a Gargalhada contou-me histórias e nós sorrimos e rimos à gargalhada.
   No final de tudo, ficámos melhores amigos e também percebi que tudo tem o seu sentido e explicação. E este foi o meu dia!
   Amanhã, vai ser melhor do que hoje, acho eu…pois, logo de manhã, vou ter com a Gargalhada e a seguir vamos almoçar e depois vamos ao cinema. Estou muito ansioso! Espero que amanhã eu e a Gargalhada não sejamos só amigos e sim mais do que isso!
    Tchau! Amanhã, conto-te como correu!
    Sorriso
                                                                                      Maria Teresa Batista e Daniela Lopes, 8ºD

A Meias com a Imaginação

Domínio de Autonomia Curricular do 7ºD

19.06.24

O projeto “A meias com a imaginação”, no âmbito dos DAC, foi desenvolvido pelos alunos da turma do 7ºD ao longo do segundo semestre e teve como objetivo principal a sua intervenção ativa na comunidade local.
Ao longo do processo, desenvolvendo a criatividade, o espírito crítico e a capacidade de trabalhar em grupo, numa fusão perfeita entre a Realidade e a Imaginação, os alunos retrataram a temática do 25 de Abril, indo ao encontro do Plano Cultural do Agrupamento, em interação com a Biblioteca Escolar. De facto, criaram bonecos (personagens, a partir de meias), inventaram histórias com essas personagens, desenharam, aplicaram conhecimentos de literacia digital e conversaram com familiares, testemunhos vivos do Abril de 1974. O resultado final, o pequeno livro e os bonecos, foram entregues a crianças do Projeto Rosto (CRIT), instituição escolhida pelos nossos alunos, cuja parceria os levou a intervir socialmente.
Foram atividades prazerosas que envolveram os nossos alunos e alguns dos seus familiares, até na confeção generosa de uns bonecos, e os mantiveram participativos e focados no espírito de solidariedade e partilha de vivências, que, continuaremos a acreditar, tanto os faz crescer como pessoas e cidadãos.
in Introdução

livro meias.png

(clicar na imagem acima)

Concurso de Poesia - Poema vencedor do 6º ano

Tema: A Liberdade - Comemorar Abril

07.06.24

Aquela felicidade

 Entrei num sonho

abril1.PNG

Que podia ser medonho.

Estava numa capital

Lisboa, em Portugal.

 

Mas tinha outra realidade,

Não era a mesma liberdade.

Igual à minha, à tua, à nossa!

Vocês podem fazer troça.

 

Mas nem os conhecidos

Estavam convencidos,

Que podiam conversar

Sem ninguém para os julgar!

 

Acham isto bem?

E se fosse convosco também?

Teriam felicidade

Com esta realidade?

 

E naquela manhã anil,

Em fins de abril

Com cravos a voar e pessoas a cantar,

Ganhámos liberdade!

 

Só com a saudade,

Daquela minha felicidade,

Acordei de repente,

Com isso na mente.

 

                                                                                               Maria Leonor Moita, 6º E

Concurso de Poesia - Poema vencedor do 5º ano

Tema: Os animais não têm voz, mas têm direitos

07.06.24

Os animais

 

 No planeta onde vivo,

há muitos animais.

Uns são perigosos,                                                                                      

outros são muito leais.

 

Muitos vivem na Terra,

outros, povoam os mares.

Eu gostaria de ser,

Um dos que animam os ares.

 

Todos já ouviram cantar,

Na radio ou televisão.

Noticias de pasmar,

Sobre o gato ou o cão.

 

Sei de um gato adotado…

Que num gesto de gratidão

Salvou o pequeno dono

De ser morto por um cão.

                                                                                                                             Nichita Pomujac, 5ºE

animais.PNG 

Concurso de Poesia - tema: A Liberdade - Comemorar Abril

Poema semifinalista do 6º ano

07.06.24

Tempos diferentes

poema1.jpg

 Todos têm liberdade

e nela tudo se aprecia,

mas em outra idade

ela não existia.

 

Antigamente era uma tristeza

não havia felicidade.

Não se via a beleza

do mundo em liberdade.

 

Mas, hoje em dia,

já nos podemos expressar.

Há mais paz e harmonia

para podermos pensar.

poema.jpg

                                                                                                      Santiago Souta, 6º F

Concurso de Poesia - tema: A Liberdade - Comemorar Abril

Poema semifinalista do 6º ano

07.06.24

O país preto e branco 

As pessoas eram cinzas,

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porque o pensamento era curto.
As escolas eram vazias,
porque as pessoas não podiam ter conhecimento.

As terras eram vermelhas,
porque lá havia guerra.
As crianças tinham medo,
porque aos 18 anos
tinham de partir para a guerra.

O país era quieto,
porque tinha medo
de falar e ser preso.
Mas depois um cravo nasceu, 
um cravo com o poder da liberdade.

Os soldados meteram cravos nas armas,
e o cheiro das flores
fez o regime cair.
Em Portugal deu-se a liberdade
e os portugueses sorriam,
com um novo país a cores.

                                                                                                                    Tiago Mendes, 6ºG